Os nomes das bandas são quase impronunciáveis como deve ser quando se trata de crust, caso contrário não vale a pena. Isso deve ficar especialmente espelhado nos logos presentes nos discos e nas t-shirts, de preferência a ficarem o mais próximo possível de um borrão imperceptível. Porque a ideia é precisamente essa, que não se pegue no disco ou veja o cartaz e fique com vontade de ouvir, a menos que se goste de cenas negras e podres, e digo isto como um elogio!
Do Canadá chegam os Ahna com uma baterista vocalista e letras apocalípticas de inspiração bélica como se quer, antecedidos pelos lisboetas Don’t Disturb My Circle, que se passeiam pelos lados do Hardcore New School que por estes dias se chamará Metalcore ou outra designação pseudo-hipster semelhante. Antes tocarão os ainda virgens em palco Atomkrig, também de proveniência lusitana.
Por isso Quarta-feira esqueçam o Verão e sejam bem vindos ao Inverno nuclear do nosso descontentamento.
