Por melhores que sejam as exposições da Casa da Cerca, têm sempre a concorrência directa do jardim e daquela vista hipnótica sobre o Tejo e para Lisboa. Se a isso juntarmos a festa anual deste que é apenas um dos melhores spots da margem Sul, então não há arte que resista a ficar deitado na relva a apanhar banhos de sol com um copo da vossa bebida preferida na mão.
Eventualmente a moleza há-de passar e, aí sim, já acredito que consigam dar uma volta por todas as atracções deste aniversário da Casa da Cerca e provavelmente até ir ver as exposições. O difícil depois da “lanzeira” vai ser escolher entre as várias oficinas de arte, as actuações musicais, os teatros, o mercado, o yoga ou o tai-chi.
Por esta altura de certeza que já se comia qualquer coisa, por isso toca de voltar para a relva e alinhar no piquenique do jardim.