Os First Breath After Coma, apesar de terem ido surrupiar de mansinho o seu nome a uma faixa dos Explosions in the Sky, introduziram várias nuances na prescrição associada ao post rock. Da subtracção no tempo dos temas, da adição de uma voz muito dreamy e da multiplicação de uma série de detalhes enaltecedores da robustez da textura resultou um novo medicamento de reanimação.
É difícil não vermos o coma como uma condição vegetativa, irreversível e terminal mas, aos First Breath After Coma, podemos dar o benefício da dúvida e tentar ver esse estado como um período de latência e incubação de algo necessário à transição para um outro nível. Seja ele qual for!
Eles vão estar hoje à noite no Musicbox com o álbum Drifter e outras coisinhas para partilhar. Mesmo com a sonolência de uma semana acumulada, é só aparecer porque eles já prometeram que vão exorcizar o João Pestana.