O Apocalipse tem quatro movimentos. Movimentos ritmados, rítmicos, musicados, alucinantes, possessivos, possuídos. Influenciados, de influencia, fluência, lírica, lirismo. Poesia no silêncio que se quebra, estagna volta a partir.
É apocalíptico. É o fim do Mundo. É cosmopolita, Metropolitana, citadina, urbana. É a conclusão do fim de uma carreira na incerteza do incerto, do medo de infernar a genialidade inerente ao ser. Do ritmo repetido, pautado, invertido e inverso. Desistido e ensaiado, levado à sinfonia de 8, no acorde pautado de uma dedicatória aceite sem conhecimento tão prévio.
De um Anton Bruckner, homenageando Wagner, na sua versão final, sinfónica e musicada, lírica de poesia sem palavras, numa prosa de quatro movimentos de múltiplos acordes, acordada na longa narrativa da História do Homem que a escuta, lhe designou o nome pela qual o autor nunca a chegou a reconhecer: Apocalíptica.